Priscilla Arroyo —
O princípio da diversificação é um dos mais importantes quando o assunto é investimento. Ao diversificar a carteira, o investidor pode melhorar a performance, diminuir a volatilidade e ter melhor previsibilidade dos resultados.
Conversamos com o Lucas Andreani, sócio e assessor de investimentos na SVN, que listou sete dicas essenciais para ajudar o investidor a ter uma visão mais crítica sobre si mesmo (e os seus objetivos). Dessa maneira, fica mais fácil escolher as opções disponíveis no mercado e ter sucesso na missão de equilibrar os aportes.
1- Tenha a taxa de juros como aliada
A taxa de juros do Brasil passa por um ciclo de alta. Por isso, há oportunidades em renda fixa. O segmento é uma ótima opção para quem quer ter resiliência na carteira e sem a presença da volatilidade.
Há maneiras de diversificar dentro da renda fixa, pois os títulos têm três indexadores: Selic, inflação medida pelo IPCA e taxa prefixada.
“A escolha entre essas três opções vai variar muito de acordo com o melhor momento do mercado ou com o perfil do investidor”, diz Andreani. Por isso, é importante contar com a ajuda de um especialista para agregar os produtos mais coerentes de acordo com cada plano de investimento.
2- Analise os Fundos Imobiliários
O produto possibilita que investidores com pouco capital tenham acesso a grandes empreendimentos imobiliários. Com apenas R$ 100, é possível “comprar” agência bancária, escritórios em grandes metrópoles, hospitais, entre uma enorme gama de opções.
Dessa maneira, o investidor recebe parte da rentabilidade do aluguel desses imóveis todos os meses na sua conta. Uma vantagem adicional da operação é que o recebimento de aluguel é isento de Imposto de Renda. Na SVN, a corretagem de compra e venda desses ativos também é isenta.
Outro diferencial de investir em Fundos Imobiliários é que eles são negociados na Bolsa de Valores, e por isso têm liquidez (facilidade de compra e venda das cotas). Do outro lado, há também uma leve volatilidade, que o investidor tem de estar preparado para lidar.
3- Avalie oportunidades na renda variável
Aqui é onde estão as maiores opções para rentabilizar a carteira de investimentos. Ao comprar uma ação, o investidor se torna sócio de uma empresa, e contribui para gerar valor, riqueza e tecnologia. “É um círculo vicioso, um ganha-ganha”, destaca Andreani.
No entanto, é nesse mercado que existe a maior taxa de volatilidade. Por isso, é importante ter conhecimento e contar com ajuda especializada para operar no segmento.
4- Considere os fundos Multimercados
São veículos ideais para quem busca se descolar do desempenho dos produtos mais tradicionais do mercado. Os fundos são administrados por profissionais experientes, que podem investir em ativos de renda fixa e renda variável brasileiros e/ou estrangeiros.
A categoria possibilita um espaço maior para a tomada de decisão do time de gestão, que faz as mudanças com o objetivo de aproveitar ao máximo as mudanças do cenário econômico com o objetivo de melhorar a rentabilidade. Trata-se de um produto que geralmente tem uma leve volatilidade.
5- Estude sobre investimentos internacionais
Os fundos alocados em outros países permitem que o investidor brasileiro aplique em outro mercado, em outra moeda. É o auge da diversificação!
Para mensurar a diferença do mercado externo com o local, vamos considerar o índice norte-americano Nasdaq, que reúne as ações das maiores empresas de tecnologia do mundo. Diante do momento de incertezas no mundo em meio ao conflito na Ucrânia, o Nasdaq recua 20,7% em 2022 até 14 de março. Especialistas afirmam que pode ser um bom momento para buscar oportunidades lá fora. É possível realizar os aportes na B3 por meio de BDRs. Consulte um assessor para mais informações.
6- Considere o Perfil de Investidor
O autoconhecimento não é importante somente para operar o mercado financeiro, mas para tudo o que vamos fazer em nossas vidas. Quem quer entrar no mercado, deve entender exatamente o nível de risco que pode suportar.
Por isso, é importante responder de maneira sincera e objetiva o questionário que vai indicar o grupo de investidores a que pertence cada um ou cada uma: conservador, moderado ou arrojado.
Trata-se de uma ferramenta indispensável (e por isso obrigatória) para fazer qualquer aporte. Ajuda igualmente o assessor de investimentos a montar a cesta de produtos mais coerente com cada caso, levando em consideração os objetivos e apetite ao risco dos clientes.
7- Entenda os seus objetivos
Quando o assunto é diversificação, um ponto essencial é levar em consideração os objetivos e os prazos para que as metas traçadas no plano de investimento sejam concluídas. Só assim é possível alcançar uma combinação exata entre rentabilidade e risco.
Se o objetivo for fazer uma viagem em 12 meses, não é aconselhável expor o patrimônio à volatilidade, por exemplo.
Em outro cenário, se o plano for montar uma carteira para a aposentadoria, então a dica é dar preferência para ativos de longo prazo, que oferecem melhor retorno. O perfil do cliente vai ditar as doses de volatilidade desses ativos.
“Nós, da SVN, estamos dispostos a encontrar a melhor estratégia para cada cliente. Se você pensa em diversificar e tem mais alguma dúvida, entre em contato conosco. Ficamos felizes de contribuir com essa dica de Páscoa: Nunca coloque todos os ovos na mesma cesta!”, diz Andreani.