Priscilla Arroyo —
O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou nesta quarta-feira (3), a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, que passou de 4,25% para 5,25% ao ano. Essa é a quarta alta consecutiva da Selic. Trata-se de um esforço do Banco Central (BC) para controlar a inflação.
Em meio ao ciclo de alta promovido pela autoridade monetária desde março, a expectativa dos economistas consultados pelo BC é que a Selic suba para 7% até o fim de dezembro.
Vale relembrar que a taxa básica de juros começou o ano a 2% – o menor patamar da história. Na prática, a alta dos juros impacta no rendimento dos investimentos.
Investimentos
Os investimentos que mais se beneficiam com o aumento da Selic estão no grupo de renda fixa, com destaque para os títulos atrelados ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e alguns papéis do Tesouro Direto – como o “Tesouro Selic”.
Ou seja, em meio a este ciclo de alta da Selic, os investimentos mais conservadores, em tese, ficam mais atrativos. No entanto, a inflação deve sempre ser considerada nos cálculos de rentabilidade.
Embora os juros estejam avançando, a inflação oficial do País medida pelo IPCA também se encontra em patamar elevado – com alta acumulada de 8,35% nos últimos 12 meses.
Portanto, para saber se a rentabilidade é – de fato – atrativa, é preciso sempre descontar a inflação do retorno esperado com o aporte.
Confira como fica o rendimento de algumas aplicações: