Priscilla Arroyo —
O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), elevou nesta quarta-feira (15), a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, que passou de 12,75% para 13,25% ao ano. Essa é a décima primeira alta consecutiva da Selic, que leva o juro básico ao maior patamar em cinco anos e meio – desde janeiro de 2017.
Este ciclo de alta da taxa básica de juros, iniciado em março do ano passado, já é o mais longo da história do Copom. Durante esse período, a taxa foi elevada em 11,25 pontos porcentuais.
O ciclo atual de alta dos juros reflete o esforço do BC para controlar a inflação, que acumula avanço de 11,73% nos últimos 12 meses. O percentual está muito acima da meta de inflação para 2022, que tem teto de 5%. Mesmo diante da expectativa de arrefecimento do IPCA – índice que mede a inflação oficial do País – os números indicam que a meta não será cumprida. Os economistas consultados pelo BC projetam que o IPCA deve terminar o ano em 8,89%.
Qual o impacto da Selic em 13,25% nos investimentos
A décima primeira alta seguida dos juros tende a continuar beneficiando os investimentos em renda fixa, com destaque para os títulos atrelados ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e alguns papéis do Tesouro Direto – como o “Tesouro Selic”.
Ou seja, em meio a este ciclo de avanço da Selic, os investimentos mais conservadores, em tese, ficam mais atrativos. No entanto, a inflação deve sempre ser considerada nos cálculos de rentabilidade.
Embora os juros estejam avançando, o IPCA também se encontra em patamar elevado. Por isso, o investidor deve descontar a inflação no cálculo de rentabilidade dos investimentos para chegar à conta do ganho real que terá com os aportes.
Confira como fica o rendimento de algumas aplicações:
Consulte um assessor de investimentos da SVN para conhecer as melhores oportunidades de investimentos em meio ao cenário de avanço da Selic. A estratégia elaborada pelos profissionais leva sempre em consideração o perfil e os objetivos de vida de cada pessoa ou família.