O que são Fundo de Ações?

29 de julho de 2021 Investimentos Básico

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O que são Fundo de Ações?

Guilherme Murakami

Os Fundo de Investimentos em Ações são facilmente reconhecidos pela sigla “FIA”, que acompanha o final do nome de cada fundo. Mas, afinal, como funcionam, quais são os tipos e quais as vantagens de investir em um Fundo de Ações?

Para começar, é preciso ressaltar que os Fundos de Investimentos em ações precisam obedecer algumas regras básicas para que possam funcionar. A mais importante delas é  ter, no mínimo, 67,7%, do portfólio dedicado a papéis de empresas de capital aberto – o restante pode estar alocado em títulos do Tesouro Direto ou Títulos de Renda Fixa, por exemplo.

Quais as vantagens de investir em um Fundo de Ações?

Hoje temos na B3, a Bolsa de Valores do Brasil, mais de 400 empresas listadas –  e esse número aumenta a cada dia. Portanto, o investidor que tem como objetivo a compra de ações terá de escolher um grupo de companhias para compor a carteira. Mas quantas empresas escolher? E qual deve ter mais peso na carteira? Como está a saúde financeira e os lucros de cada empresa?

Essas são apenas as primeiras perguntas que o investidor deve responder para começar a traçar o planejamento para investir na Bolsa. Depois os questionamentos se focam mais nos detalhes, como a avaliação do desempenho de cada companhia, o potencial de valorização das ações, entre outros temas. 

Ao longo do tempo, o investidor precisaria ter acesso a uma quantidade muito grande de informações para conquistar o conhecimento necessário para investir com segurança. Por isso, uma das maiores vantagens de investir em ações por meio de fundos é que todas essas questões são avaliadas pelos gestores – profissionais que acompanham de perto o desempenho das companhias e entendem o potencial de valorização de cada uma delas. 

Os gestores, geralmente, trabalham com equipes de analistas (técnicos e fundamentalistas) que filtram as informações e repassam as suas avaliações para ajudar a otimizar a decisão sobre as alocações. 

Para o investidor, contar com um gestor significa ter segurança para investir e menos trabalho para fazer, uma vez que o seu patrimônio será gerido por um profissional e toda sua equipe.

Quais são os tipos de Fundos de Ação?

Os gestores – profissionais dedicados a gerir os fundos – podem usar diversas estratégias, sempre com o objetivo de otimizar a rentabilidade ou dar mais proteção aos cotistas:

  • Long Only – São os Fundos de ações que usam apenas posições compradas nas ações que formam a estratégia na intenção de se beneficiar com vaorização dos papéis que formam o portfólio.
  • Long & Short – É a estratégia na qual o gestor pode ter posições compradas e também vendidas dentro do fundo. Por exemplo: uma suposta alta do dólar pode fazer o gestor investir a favor de um setor exportador – como empresas de commodities – e contra um setor que vende e comercializa produtos que vêm de fora, como varejistas, por exemplo. Sendo assim ele ficará comprado em commodities e vendido em varejo.
  • Long Biased – Essa é uma estratégia com viés de compra, mas que por vezes toma posições vendidas ou de proteção em alguns momentos. Long = “Estar comprado” e Biased = vem de Bias, que significa viés, então viesado – voltado para a direção de algum ativo ou setor.
  • Internacionais – São estratégias baseadas na compra de ações no mercado internacional – seja em um país, um bloco econômico ou até mesmo em um grupo de países.

Como funciona a tributação dos Fundos de Ações?

Fundos de investimentos em ações são tributados em 15% do rendimento independente do tempo de aplicação. A tributação é retida na fonte, sendo obrigação da instituição financeira o recolhimento do imposto. Vale lembrar que o investidor deve sempre declarar o esse investimento no Imposto de Renda.

Custa caro investir em Fundos de Investimento em Ações?

Existem dois custos que o investidor de um fundo de investimentos em ações deve conhecer:

Taxa de Administração: Essa taxa serve para custear o Fundo de Investimento. Seja remunerando o quadro de funcionários da empresa, bem como os custos para que o fundo funcione diariamente (gastos com espaço físico, infraestrutura, materiais, etc.)

Taxa de Performance: Geralmente essa taxa é cobrada sobre o que o gestor entrega acima de um determinado Benchmark (índice de referência como Ibovespa, S&P500, Dow Jones, Euro Stoxx 50). Pode-se enxergar como uma recompensa pelo trabalho do fundo ter dado um resultado maior que a sua “média” de mercado.

Toda rentabilidade divulgada e apresentada em materiais já estão descontadas dessas taxas no valor da cota, desta forma, se um fundo apresenta um gráfico bacana pressupõem-se que sua estratégia dá lucro e esse lucro cobre os seus custos. Não é necessário fazer contas mirabolantes para saber quanto é a rentabilidade do fundo, a única atenção é quanto a tributação que será retida na fonte no ato do resgate.

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