Beatriz Lopes* —
O Brasil passa por um momento de volatilidade e instabilidade no mercado financeiro. Entre as pautas levantadas, está a discussão sobre o Teto de Gastos, a Reforma Tributária, benefícios sociais, precatórios, inflação descontrolada e além disso, no ano que vem ainda tem eleição presidencial.
Com todo esse caos, não há previsão certa para o dia, semana, mês seguinte. O que, claro, deixa o investidor cheio de insegurança e incertezas. Isso o faz querer buscar diversificar a carteira na busca por segurança.
E então entram os investimentos no exterior. Os investimentos que têm como base o dólar, geralmente, oferecem maior previsibilidade. Por isso, em momentos de incerteza no Brasil, essa acaba sendo uma opção bastante atrativa. Entretanto, para investir em outro país, é necessário compreender todo o ambiente – as leis, políticas, estratégias, etc – para aproveitar ao máximo todos os benefícios.
Para otimizar os aportes lá fora – e também diminuir os impostos – uma das ferramentas mais usadas é a Offshore. Trata-se do nome dado a empresas abertas no exterior – traduzido para o português, significa “fora da costa”. Na prática, o dono da offshore pode controlar do Brasil as operações feitas no outro país.
Para montar uma empresa com o intuito de investir no exterior, o investidor leva em conta a eficiência fiscal, proteção e o planejamento sucessório. Porém, por ter um alto custo de manutenção, o Offshore é indicado para abarcar investimentos que somem por volta de R$ 5 milhões.
Como funciona a offshore?
A partir do momento que a conta ou empresa for aberta no exterior, o proprietário deve escolher um Paraíso Fiscal – país ou região que adota uma política de impostos reduzidos ou isentos de tributação em atividades financeiras e que preservam a identidade do responsável dos negócios.
Suíça, Hong Kong e as Ilhas Cayman, no Caribe, são os paraísos fiscais com maior número de serviços offshore no mundo. Portanto, as regiões abarcam também a maior parte das empresas brasileiras.
Os custos de manutenção, estruturação e abertura dessas empresas tem inúmeras variáveis. Um quesito básico nessa conta é a estrutura escolhida pelo investidor: há a forma simples e a sofisticada de utilizar essa ferramenta.
O Offshore pode ser usado tanto para Pessoa Física (PF) quanto para Pessoa Jurídica (PJ). No caso da PJ, a organização é focada em aumentar o lucro em comercialização no exterior. Já com a PF, os Offshores são usados para administrar o patrimônio e organizar os planos de sucessão familiar.
Vantagens da offshore
Além dos benefícios já citados anteriormente, as offshores permitem a diversificação das moedas usadas nos aportes – sendo o dólar a opção mais comum.
A estabilidade é outra característica do investimento, uma vez que os paraísos fiscais estão localizados em países estáveis, com economia e politicagem mais seguras e consolidadas. E também há os juros baixos, que, nos casos de financiamento, as taxas cobradas são menores que as convencionais.
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A SVN possui equipe especializada em investimentos em proteção e planejamento patrimonial. Entre em contato conosco para marcar uma reunião. Os profissionais têm como objetivo escolher as melhores estratégias de acordo com as metas e a história de cada investidor ou família.
*Sob supervisão de Priscilla Arroyo