Beatriz Lopes* —
Neste domingo (5), é comemorado o Dia da Amazônia. A data, instituída pelo Governo Federal e celebrada desde 2007, coincide com a criação da província do Amazonas, em 1850, por D. Pedro II. Hoje, serve para conscientizar sobre a importância e preservação da maior floresta tropical do mundo.
A reserva natural possui 7,4 milhões de quilômetros quadrados. Destes, 5,5 milhões são cobertos de vegetação nativa, que se estende por parte do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.
No Brasil, ocupa mais de 40% do território nacional e passa pelos estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, Tocantins e parte do Maranhão – área também conhecida como Amazônia Legal. O bioma abriga milhares de espécies de plantas, animais e vegetais. Além de ser morada de 76 mil indígenas – são 350 comunidades e aldeias, pertencentes a 18 povos diferentes, de acordo com dados da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Desmatamento e políticas de sustentabilidade
Entretanto, de agosto de 2020 a julho de 2021, período conhecido como “calendário do desmatamento”, a área de floresta destruída atingiu 2.095 km², área equivalente a cidade de São Paulo, segundo dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
A perda da biodiversidade na Amazônia é um dos principais desafios que muitas empresas contemplam nos relatórios de sustentabilidade. A Natura & CO (NTCO3), por exemplo, inclui o assunto na lista de prioridades, e se compromete a contribuir para “zerar o desmatamento até 2025”. A produtora de cosméticos é uma das 47 empresas que formam o ISE B3 (Índice de Sustentabilidade Empresarial).
Trata-se de uma iniciativa que nasceu em 2005. O indicador de desempenho médio das cotações de ativos de empresas que se destacam com sustentabilidade empresarial tem como meta apoiar e incentivar os investidores e induzir empresas a adotarem práticas de Ambiental, Social e Governança (ESG, sigla em inglês).
Além da Natura, as outras três empresas que têm peso maior no ISE são a fabricante de equipamentos elétricos, WEG S.A (WEGE3); a petrolífera Petrobras (PETR4),a produtora de papel e celulose Suzano S.A (SUZB3)
Confira as 20 empresas que têm maior peso no ISE:
Código | Ação | Part. (%) |
WEGE3 | WEG | 8,538 |
PETR4 | PETROBRAS | 7,463 |
SUZB3 | SUZANO S.A. | 7,163 |
NTCO3 | GRUPO NATURA | 7,036 |
PETR3 | PETROBRAS | 6,183 |
ITUB4 | ITAUUNIBANCO | 5,513 |
LREN3 | LOJAS RENNER | 5,471 |
KLBN11 | KLABIN S/A | 3,931 |
BBDC4 | BRADESCO | 3,687 |
VIVT3 | TELEF BRASIL | 3,147 |
BRFS3 | BRF SA | 3,08 |
AMER3 | AMERICANAS | 2,674 |
CMIG4 | CEMIG | 2,366 |
CCRO3 | CCR SA | 2,214 |
ELET3 | ELETROBRAS | 2,182 |
ASAI3 | ASSAI | 2,136 |
ITSA4 | ITAUSA | 1,947 |
BRDT3 | PETROBRAS BR | 1,904 |
TIMS3 | TIM | 1,631 |
CSAN3 | COSAN | 1,55 |
Sumaúma: a árvore da Amazônia
A imagem que ilustra este texto é uma homenagem à Sumaúma (ceiba pentandra) – árvore-símbolo da Floresta Amazônica – considerada a “mãe ou rainha das árvores”. Majestosa, pode chegar até a 70 metros, e seu tronco alcança três metros de diâmetro. A gigante da Amazônia é capaz de puxar água do solo para si mesma e para irrigar outras espécies da região.
As sementes produzem uma fibra que origina uma espécie de algodão – usado para encher colchões e travesseiros. O nome da árvore vem desta fibra.
—
A SVN oferece opções de investimentos no segmento de ESG para investidores e empresas. Para mais informações, entre em contato com um dos nossos assessores.
*Sob supervisão de Priscilla Arroyo