Beatriz Lopes* —
A reserva de emergência é uma quantia em dinheiro destinada a cobrir despesas inesperadas – tudo que envolve uma queda repentina da renda, como demissão, problemas de saúde, entre outros. O recurso geralmente é juntado durante um período e fica disponível para ser usado no momento que for necessário.
A reserva de emergência ideal é indicada para todas as pessoas, independente do perfil de investidor. O importante é que essa quantia fique protegida das variações da inflação. Para isso, especialistas indicam que o montante seja investido em produtos seguros e de alta liquidez (que podem ser resgatados a qualquer momento sem prejuízos).
Como fazer uma reserva de emergência?
O valor indicado para a reserva de emergência equivale a três a seis meses do custo de vida mensal do investidor, cifra que pode ser maior.
Para calcular este valor, basta listar as despesas mensais fixas e multiplicá-las por seis. O total corresponde à base semestral. Para chegar a essa quantia, especialistas indicam guardar, por mês, de 5% a 10% do salário. Quando o montante for reunido, o próximo passo é bater o martelo sobre onde investir.
Onde investir?
Os investimentos mais conservadores atendem à demanda de oferecer segurança para que, no momento de necessidade, o resgate seja fácil e rápido, sem risco de perdas. Os mais indicados para isso, são títulos do Tesouro Direto, fundos de investimento com prazos curtos para o resgate e os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) com liquidez diária.
Tesouro Selic – São títulos públicos emitidos pelo governo, cuja rentabilidade está ligada à Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira. Os papéis desta aplicação possuem liquidez diária.
CDB – O Certificado de Depósito Bancário são títulos emitidos por instituições financeiras. Ao investir em um CDB, o cliente empresta dinheiro para o banco, e recebe uma remuneração baseada no percentual de um índice de referência, o CDI.
Fundos DI – Fundos com liquidez diária, em que a rentabilidade acompanha os indicadores CDI (Certificados de Depósito Interbancário) e a Selic.
Entretanto, é importante ressaltar que a poupança não é indicada para manter a reserva de emergência. Embora muitas vezes o investidor a veja como uma opção por ser segura, a aplicação é estável e não garante grandes rendimentos – pode até resultar em retorno negativo quando subtrair a inflação do rendimento. Por isso, o assessor de investimentos irá indicar outras modalidades melhores, como as citadas acima.
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Interessado em aprender mais e começar a investir? Entre em contato com um assessor SVN, ele te ajudará a criar uma reserva de emergência.
*Sob supervisão de Priscilla Arroyo