Beatriz Lopes* —
No ano passado, devido às restrições do isolamento social causadas pela pandemia do coronavírus, as pessoas tiveram suas oportunidades de lazer reduzidas. Com comércios e restaurantes fechados, viagens proibidas e o contato com familiares restringido. A limitação de atividades fez diferença nas contas no final do mês para a parcela da população que conseguiu manter a atividade – e o salário integral – trabalhando em home office.
Sem esses gastos adicionais, o dinheiro ficou parado na conta. Esse foi o gatilho para o aumento do interesse pelo tema ‘investimentos’. Muitas pessoas se deram conta, inclusive, que essa é uma ferramenta que pode contribuir para realizar sonhos e garantir uma renda no futuro.
Segundo dados da pesquisa Raio-X do Investidor Brasileiro de 2020, realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), no ano passado, 53% dos brasileiros que investiram aplicaram os recursos em produtos financeiros – no levantamento anterior, esse percentual era de 42%.
Juros baixos
Para Marcelo Billi, superintendente de Comunicação, Certificação e Educação de Investidores da Anbima, a preferência de investir em produtos financeiros – como fundos e títulos privados – também se deve à redução da taxa básica de juros. “Isso estimulou as pessoas a diversificarem os seus investimentos na busca por rentabilidade”, afirma.
O crescimento dessas operações também reflete a democratização do acesso a informações sobre investimentos e a facilidade em acessar os produtos por meio das plataformas digitais de investimentos. O contato mais próximo com os assessores de investimentos também contribuiu para esse avanço.
A facilidade de movimentar os aportes pelos meios digitais, por sua vez, foi citada como motivação por 21% dos entrevistados da pesquisa. Isso reflete a modernização dos sistemas operacionais de instituições financeiras para atender à demanda dos clientes em meio à pandemia.
Isso mudou também a relação dos assessores de investimentos com os clientes. Na impossibilidade de visitas pessoais, ligações rotineiras, chamadas de vídeos e mensagens diárias aproximou ainda mais os investidores dos assessores – e, por consequência, aos produtos de investimento.
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A equipe da SVN prioriza a relação próxima com as pessoas e famílias para buscar as melhores estratégias de acordo com os objetivos e perfil de investidor. Para mais informações, entre em contato com um dos nossos assessores.
*Sob supervisão de Priscilla Arroyo